Marília de Dirceu Capa comum – 6 março 2023
por Tomás Antônio Gonzaga (Autor), Adma Muhana (Introdução)

Capa comum

“Enquanto pasta alegre o manso gado./ Minha bela Marília, nos sentemos/ A sombra deste cedro levantado./Um pouco meditemos/ Na regular beleza,/ Que em tudo quanto vive, nos descobre/ A sábia Natureza.”

Marília de Dirceu reúne grande parte da poesia lírica de Tomás Antônio Gonzaga, autor associado à Inconfidência Mineira e condenado à prisão – apesar de seu crime nunca ter sido efetivamente provado, foi exilado em Moçambique até o fim da vida.

Ao longo das liras, Gonzaga personifica o sentimento amoroso em Marília, aludindo à natureza idealizada e à durabilidade da arte diante do efêmero da vida, além de abordar temas como as aflições do cárcere, a melancolia e a constante saudade da amada.

Publicado pela primeira vez em 1792, Marília de Dirceu é, além de exemplar obra poética do arcadismo brasileiro, uma das mais belas odes ao amor.

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